21 de setembro de 2021

Dia da Árvore

 21 de Setembro de 2021

Texto escrito pela aluna Cecília Couto

No dia 21 de setembro, comemora-se o Dia da Árvore em todo o território nacional. Essa data foi criada para conscientizar a população sobre a importância dessa riqueza natural e foi escolhida por estar próxima ao início da Primavera, que começa no dia 23 de setembro.

Assim como todas as plantas, as árvores possuem papel essencial na produção de oxigênio. Por meio da fotossíntese são capazes de transformar a energia luminosa em energia química e fixar o carbono em compostos orgânicos. Durante esse processo, oxigênio é liberado para o meio.

Além da fotossíntese, as árvores exercem diversos outros papéis ecológicos. As árvores evitam a erosão e melhoram a umidade relativa do ar por intermédio da evapotranspiração. Também servem de moradia para várias espécies de animais, além de fornecer alimento para uma grande quantidade de organismos vivos, inclusive o homem. As árvores também ajudam a diminuir a temperatura do ambiente e fornecem sombra para os nossos momentos de descanso e de outros animais. Além disso, são responsáveis por um toque de beleza nas paisagens naturais e até mesmo nas cidades. 

Economicamente, as árvores também possuem importância. É por meio dela que conseguimos madeira para a construção de móveis e de casas e também adquirimos a celulose, que apresenta papel fundamental na fabricação de papel. Também existem espécies que apresentam compostos que podem ser usados na indústria farmacêutica para a produção de medicamentos.

Sem as árvores, teríamos dias mais quentes, com umidade cada vez menor, além de perdemos os nossos locais de sombra. Também enfrentaríamos a erosão do solo e a diminuição de outras espécies de plantas e animais que dependem diretamente das árvores. Além disso, teríamos impactos econômicos, uma vez que as árvores são utilizadas em diferentes indústrias.

Referência:
https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-arvore.htm

16 de setembro de 2021

Áreas de preservação ambiental

Texto escrito pela aluna Nathalia Kelly Pereira Rocha

As áreas de preservação ambiental (APAs) pertencem ao grupo de conservação de uso sustentável. São áreas em geral extensas, que garantem a sustentabilidade da utilização dos recursos naturais, com intenção ambiental de proteger e conservar atributos bióticos (fauna e flora), abióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de vida e o bem-estar da população. 

O objetivo principal de uma APA é proteger a diversidade biológica, e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, através da orientação, do desenvolvimento e da adequação das várias atividades humanas, onde algumas atividades são permitidas desde que não representem uma ameaça para os recursos renováveis e processos ecológicos.  

Originalmente criado pela Lei 6902/1981, as áreas de proteção ambiental pertencem hoje ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), regulado pela Lei 9.985 de 18 de julho de 2000. De acordo com a legislação, uma área de preservação ambiental pode ser implementada tanto em áreas de domínio público como privado, cabendo a decisão à União, estados ou municípios, sendo as atividades e usos destas áreas determinados por regras específicas. Nas áreas de domínio público, as condições são estabelecidas pelo órgão gestor da unidade, enquanto nas propriedades privadas, cabe ao proprietário estabelecer as regras, seguidas de exigências legais. 

Sendo assim, está previsto na legislação brasileira que as APAs devem garantir a conservação e preservação dos vários ecossistemas naturais ali existentes; certificar as condições para a realização de pesquisas científicas, visitas do público, pesquisas integradas de Ecologia, Botânica, Zoologia, Edafologia, Geologia, Hidrologia, Limnologia e outras Ciências Naturais; e disciplinar o processo de ocupação da APA, de forma que assegure uma alta qualidade ambiental, livre de queimadas, desmatamento, poluição, de erosão e de outras formas de degradação dos recursos ambientais. 

De acordo com o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC), existem no Brasil 375 APAs, sendo 37 federais, 200 estaduais e 138 municípios. As áreas federais são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), enquanto as estaduais e municipais ficam sob a responsabilidade dos órgãos ambientais de cada governo. Seguindo o regulamento, a gestão pode contar com a participação de um conselho presidido pelo órgão responsável formado por representantes de organizações da sociedade civil e da população residente.

Referências

https://www.ibram.df.gov.br/voce-sabe-o-que-e-uma-apa/

https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/29203-o-que-e-uma-area-de-protecao-ambiental/

http://www.ief.mg.gov.br/component/content/article/3306-nova-categoria/117-area-de-protecao-ambiental-apa

https://agrosaber.com.br/a-maior-area-de-protecao-ambiental-do-mundo-e-brasileira/ 

https://rbaplanejamento.com.br/artigos/area-de-protecao-ambiental-apa/



15 de setembro de 2021

Tipos de lixo: orgânico, eletrônico, hospitalar, radioativo, urbano, industrial

 Texto escrito pela aluna Júlia Fabiana Santana Amorim


    O lixo é tudo aquilo que descartamos em um determinado lugar quando não é mais utilizado, ele é algo criterioso e que exige certo grau de conhecimento e cuidado ao ser descartado. Dessa forma, é nítido que estamos rodeados de vários tipos de lixos que são descartados de várias maneiras, e uma forma mais clara e objetiva de classificar os lixos é separá-los quanto ao seu tipo em si, como eletrônico, orgânico, radiativo, hospitalar, industrial, entre outros.

A classificação é muito importante e necessária para fins de tratamento e coleta, pois determinados lixos necessitam de um cuidado maior ao ser descartado. O lixo hospitalar por exemplo precisa de cuidados especiais, pois se não for coletado de maneira correta pode trazer certos riscos para as pessoas que tiverem contato com ele. E a seguir podemos classificar alguns tipos de lixos mais vistos ao nosso redor.

O lixo orgânico é resultado de descartes que são feitos em escolas, empresas, moradias e até mesmo descartes feitos pela natureza, onde temos como exemplo os vegetais, as frutas, as cascas de ovos, carnes, sementes, folhas, caules, entre outros. Embora muitas pessoas não saibam, o lixo orgânico pode ser reciclado. Pois, a partir do momento que é feito o processo de reciclar, podem ser transformados em adubos para plantas e pode ser feito rações para animais. 

O lixo eletrônico é proveniente de equipamentos eletrônicos como o próprio nome já diz, e diante disso, temos como exemplo, celulares, TV, computador, baterias de celulares, entre outros demais aparelhos que são descartáveis. 

Segundo Diana (2019), o lixo eletrônico vem causando sérias preocupações em relação à poluição, pois o mesmo tem alto nível de contaminação, principalmente nos emergentes onde a situação só se agrava a cada vez que passa, e isso só nos chamam a aumentar a preocupação e ter mais conscientização de fazer o descarte corretamente.

O lixo hospitalar são lixos descartados por hospitais, clínicas de saúde, consultório odontológico, farmácias e laboratórios, temos como exemplo de lixo hospitalar as seringas, as fraldas, as agulhas, as luvas, embalagens, entre outros. O lixo hospitalar é altamente perigoso e nocivo aos seres humanos por estar contaminado com bactérias e vírus, e é por esse motivo que são incinerados. E devem ser descartados de maneira adequada.

Diana (2019), discorre que o lixo radioativo é composto de rejeitos radioativos e ele é proveniente do vazamento de radioativos do raio- X e em outras partes são vazados das usinas nucleares, esse tipo de lixo tem como característica a composição do urânio enriquecido.

O lixo industrial é proveniente das indústrias como o próprio nome já diz, esse tipo de lixo é caracterizado por resíduos como produtos químicos, óleos, gases, plásticos, papéis, metais, vidro, entre outros, ressaltando que esses lixos dependem das atividades de cada indústria. De acordo com Diana (2019), dentre todos os diferentes tipos de lixos existentes, os resíduos industriais têm sido uma das maiores preocupações, pois eles têm sido um dos maiores problemas quando se trata de preservação do meio ambiente.

O lixo urbano resulta em geral de todas as atividades que são executadas pelos seres humanos, sejam em indústrias, residências, hospitais, farmácias, consultórios, entre outros, são todos os lixos que contém os seres humanos em ação. E se diminuirmos em algumas ações podemos diminuir a existência desses lixos urbanos, e como sugestão podemos reciclar, doar e ter outras finalidades para embalagens, roupas, e produtos que não utilizamos mais, e por fim, fazer o uso de sacolas recicláveis.

Referência:

DIANA, Juliana. Tipos de Lixo. Toda matéria, 2019. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/tipos-de-lixo/>. Acesso em 04 julho 2021.


14 de setembro de 2021

Árvores típicas das florestas brasileiras

 Texto escrito pelo aluno Gabriel Soares

O Brasil é conhecido mundialmente por ostentar belas matas e florestas!

Contendo espécies de árvores e plantas únicas, diversos estudos destacam o país por possuir a biodiversidade do mundo, pois tem em seu território biomas ricos em espécies animais e vegetais como a Amazônia, a Caatinga, a Mata Atlântica, o Cerrado e o Pantanal; Quando especificamos o assunto para a diversidade de árvores, também somos colocados como destaque.

A. Árvore com altura de 5 metros. B. Ramos portando frutos. C. Casca externa do tronco e ramos. Fernando Tatagiba

Árvores nativas: Manacá da Serra

Um estudo realizado pela Botanical Gardens Conservation International (BGCI) coloca o Brasil com a maior biodiversidade de árvores do mundo, possuindo 8.715 espécies, esse número representa 14% das 60.065 que existem no planeta. Com isso, devemos valorizar e preservar nossas florestas, pois somos os detentores de espécies de árvores que além de maravilhosas, são exclusivas do nosso território. Podemos listar algumas das diversas árvores que são típicas das nossas florestas e têm um destaque no cenário nacional:

A castanheira-do-brasil é uma árvore símbolo da floresta amazônica, normalmente ela possui aos menos 30 metros, mas pode chegar até os 50 metros de altura, seu diâmetro varia entre 1 e 2 metros, ela produz o fruto chamado ouriço, destro desse fruto existem amêndoas que são ricas em proteínas, carboidratos, lipídios e selênio.

Plantio de castanheira-do-brasil

A quaresmeira e o manacá são da Mata Atlântica, mas com o passar dos anos, se espalharam por todo o território nacional, a quaresmeira tem esse nome por se enfeitar de lindas flores no período da quaresma do calendário cristão, A Quaresmeira e o Manacá são muito utilizados para arborização urbana, pois sua beleza costuma deixar a cidade mais bonita, essas árvores possuem um crescimento lento e são fáceis de realizar a manutenção, o tamanho delas fica entre 8 e 12 metros de altura.

Árvores nativas: Quaresmeira
Outra árvore de destaque da floresta amazônica é a chuva de ouro, ela possui lindos cachos de flores, sua altura varia entre 10 e 20 metros e seu diâmetro varia entre 30 e 40 centímetros, sua madeira pode ser utilizada para marcenaria, carpintaria e construção civil.
Árvores nativas: Chuva de Ouro
A araticum ou pindaíba gera um fruto comestível que pode ser utilizado para fazer suco, ela possui um crescimento lento e pode-se adaptar facilmente aos solos pobres, com isso, pode ser utilizada para o reflorestamento misto de áreas degradadas, ela se diferencia e destaca por possuir flores amarelas e folhas simples, ovuladas e alternas dísticas.

O ipê é nativo dos cerrados, da caatinga e do Pantanal, essa árvore é muito utilizada na medicina caseira em algumas regiões do Brasil para o tratamento de gripes, resfriados, inflamações, alergia, entre outros. Sua altura varia entre 20 e 35 metros e seu diâmetro fica entre 60 e 80 centímetros, os ipês normalmente florescem de julho a agosto, sendo uma árvore muito bonita, que tem folhas coloridas de cores vibrantes.

Ipê florido

Uma árvore típica do bioma da Caatinga é o juazeiro, ela possui a capacidade de sobrevivência ao clima da desse bioma, pois possui raízes profundas que auxiliam na captação de água do subsolo, esse fato, faz com que a árvore esteja com suas folhas sempre verdes, o juazeiro possui cerca de 60 centímetros de diâmetro e pode chegar a medir 10 metros de altura.

Juazeiro

Referências

CRUZ, Talita. Conheça as 18 árvores nativas brasileiras mais importantes. [S. l.], 1 ago. 2019. Disponível em: https://www.vivadecora.com.br/pro/paisagismo/arvores-nativas/. Acesso em: 11 set. 2021.


KINVER, Mark. Brasil tem maior diversidade de árvores do planeta, diz estudo inédito. [S. l.], 5 abr. 2017. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-39500957. Acesso em: 11 set. 2021.


MAUÉS, Márcia. Árvore símbolo da Amazônia, castanheira-do-brasil depende de abelhas nativas para se reproduzir. [S. l.], [entre 2012 e 2021]. Disponível em: https://abelha.org.br/arvore-simbolo-da-amazonia-castanheira-do-brasil-depende-de-abelhas-nativas-para-se-reproduzir. Acesso em: 11 set. 2021. 


QUARESMEIRA e o Manacá. [S. l.], [entre 2005 e 2021]. Disponível em: https://www.petropolis.rj.gov.br/sma/index.php/mata-atlantica/flora/360-quaresmeira-e-o-manaca.html. Acesso em: 11 set. 2021.


10 árvores típicas do Cerrado. [S. l.], [entre 2010 e 2021]. Disponível em: https://www.efloraweb.com.br/10-arvores-tipicas-do-cerrado/. Acesso em: 11 set. 2021.


FLORA da Caatinga. [S. l.], 5 jan. 2021. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/flora-da-caatinga/. Acesso em: 11 set. 2021.


IPÊ Florido. [S. l.], 11 set. 2021. Disponível em: https://academiapantaneira.webnode.com/belezas-naturais/flora-pantaneira-ipe-florido/. Acesso em: 11 set. 2021.


CASTANHEIRA-DO-BRASIL: grandiosa e ameaçada. [S. l.], 11 set. 2021. Disponível em: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/fevereiro_castanheira_do_brasil/. Acesso em: 11 set. 2021.


8 de setembro de 2021

Economia Ambiental: Nada se cria nem se destrói

 Texto escrito pela aluna Sabrina Costa Ferraz

Poluição

Segundo o filósofo grego Aristóteles "Em todas as coisas da natureza existe algo maravilhoso". Diante dessa pequena citação do filósofo Aristóteles, apresentaremos a tamanha importância da economia ambiental que visa, proporcionar maneiras de acabar com os problemas dos recursos ambientais.

Sabemos que, poucas pessoas conhecem a economia ambiental, sub-ramo da economia, que tem como ênfase aplicar os princípios da economia ao estudo da gestão dos recursos ambientais. Vale ressaltar, que a economia ambiental possui uma divisão, microeconomia e macroeconomia, tal que a micro, pesquisa o comportamento dos indivíduos e dos pequenos grupos e a macro, analisar o desempenho econômico das economias em geral.

Sustentabilidade

Logo, desde o início da economia no problema ambiental, foi diagnosticada a necessidade de controlar o uso desenfreado das mais diversas estruturas ambientais, água e petróleo, com destaque especial para os problemas de poluição que começaram a surgir desenvolvidos e a crise do petróleo, que resultou em um aumento desenfreado no seu valor do mercado mundial. Diante disso, um dos maiores desafios, é termos recursos naturais não renováveis, como o petróleo, que poderiam ser substituídos pelos renováveis, como a água. Logo, para isso acontecer é exigido um desempenho tecnológico muito avançado, com tese no desenvolvimento sustentável, através deste seria maior a produção de algum produto de consumo de maneira que a matéria prima que se origina seja bem menos utilizada.


Tudo se transforma

Observa -se, que as atitudes econômicas das questões ambientais podem ser chamadas de abordagem moral. Pois, a degradação ambiental é o resultado de comportamentos da sociedade, antiéticos e imorais, um dos motivos pelo qual os cidadãos poluem, por exemplo, é a falta de educação. Logo, a economia ambiental visa esses pontos pois, as pessoas poluem pelo fato que essa é a maneira mais “ágil” que elas têm para resolver um desafio muito prático. Diante disso, a segunda lei da conservação da matéria tecla que, na natureza nada se cria, nada se perde tudo se transforma, Antoine Lavoisier, a teoria econômica tem buscado determinar formas eficientes e sustentáveis para a utilização dos recursos ambientais para evitar essas maneiras ágeis da sociedade para solucionar esse desafio que é muito prático. Portanto, a ciência econômica visa o crescimento da importância e das discussões relacionadas ao meio ambiente junto à opinião pública e no entendimento de fenômenos produtivos ligados à utilização de recursos naturais, e da degradação ambiental. Logo, a Economia Ambiental segue preparada para responder às dificuldades acerca dos acontecimentos ambientais, e buscando interpretar o problema ambiental a fim de determinar ações que garantam resultados solucionáveis e eficazes para a sociedade e o meio ambiente.

Referências

IBERDROLA, S.A.. Iberdrola. Quais são as consequências da superexploração dos recursos naturais? #sustentabilidade ambiental #energias renováveis #natureza. [S.l.]. Iberdrola, S.A., 2021. Disponível em: https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/superexploracao-dos-recursos-naturais. Acesso em: 30 ago. 2021.

BARRY C. FIELD , MARTHA K. FIELD. Grupo A. O que é economia ambiental?. Rio de janeiro: Grupo A, 2014. Disponível em: https://loja.grupoa.com.br/introducao-a-economia-do-meio-ambiente-p991251. Acesso em: 31 ago. 2021.

PEDRO LUIZ TEIXEIRA CAMARGO. IFMG. Economia ambiental. Ouro Preto: IFMG, 2014. Disponível em: https://www.ifmg.edu.br/ceadop3/apostilas/economia-ambiental. Acesso em: 31 ago. 2021.

6 de setembro de 2021

Impacto Ambiental

 Texto escrito pela aluna Tatiane Burmann Hirle

Os dilemas ambientais passaram a ter um foco nas discussões no mundo, com intuito de buscar alternativas conjuntas de desenvolver e preservar a natureza, que possibilite manter os recursos naturais disponíveis para as futuras gerações. 

Fonte: Pixabay, 2021.

Segundo a Resolução CONAMA nº 01/1986, considera-se impacto ambiental qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas e biológicas do ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. 

Conforme Coelho (2004) o impacto ambiental é um processo de mudanças sociais e ecológicas causado por perturbações sendo, nova ocupação e/ou construção de um objeto novo (usina, estrada ou indústria) no ambiente. De acordo com Silva (1989), o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) deve conter os objetivos e justificativas do projeto e sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, sendo um documento que apresenta resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto ambiental. 

Dessa forma, avaliação de impactos ambientais denota-se como um instrumento de política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos, capaz de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta e de suas alternativas. Já os métodos dessa avaliação são instrumentos utilizados para coletar, analisar, avaliar, comparar e organizar informações qualitativas e quantitativas sobre os impactos ambientais originados de uma determinada atividade modificadora do meio ambiente.

Referências

COELHO, M. C. N. Impactos Ambientais em Áreas Urbanas: teorias, conceitos e métodos de pesquisa.  2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004

CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 001, de 23/01/86. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. Disponível em:   <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=23>.  Acesso em: set de 2021.

SILVA, E. Avaliação qualitativa de impactos florestais do reflorestamento no Brasil. Viçosa, MG: UFV, 1994. 309 p. (Doutorado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa, 1989

SPADOTTO, C.A. Classificação de Impacto Ambiental. Comitê de Meio Ambiente, Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas. 2002. Disponível: <http://www.cnpma.embrapa.br/herbicidas/ > Acesso em: set de 2021.


3 de setembro de 2021

Desastres Ambientais: o caso do Rio Doce

 Texto escrito pela aluna Núbia Aparecida de Aguilar

A Barragem do Fundão pertencente à Samarco Mineração, localizada no município de Mariana/MG, rompeu no dia 05 de novembro de 2015, liberou cerca de 50 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos, causando um dano devastador ao meio ambiente. 

A barragem armazenava rejeito produzido pela atividade de extração de minério de ferro, seu rompimento acabou rompendo também a Barragem Santarém que acumulava água, situada abaixo da Fundão. O rompimento foi considerado o maior desastre envolvendo barragens de rejeito de mineração no mundo (BOWKER ASSOCIATES, 2015). 

Figura 01- Rompimento da Barragem de Fundão


Figura 02- Distrito Bento Rodrigues após o rompimento 

A lama de rejeitos atingiu a bacia do rio Doce, se estendendo aos estados de Espírito Santo e da Bahia. Assim, os governos mobilizaram várias ações contingentes, como: resgate de fauna (aquática e terrestre), alargamento da foz do rio Doce para forçar o escoamento mais rápido dos sedimentos, monitoramento da qualidade das águas, ações contínuas para monitoramento dos impactos, como sobrevoos sobre o rio e mar e vistorias técnicas (IEMA, 2021).

Figura 03- Rio Doce após o rompimento da barragem

Figura 04- Foz do Rio Doce

Os monitoramentos da qualidade das águas foram feitos logo após o rompimento, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e a Agência Nacional de Águas (ANA) passaram a analisar diariamente. Parâmetros de monitoramento, como turbidez, oxigênio dissolvido, manganês estavam acima do permitido pelas portarias. Em 2016 o monitoramento passou a ser da Fundação Renova, criada para implementar e gerir os programas de reparação dos impactos causados.

 Atualmente a ANA diz que a água é tratável para distribuição. A qualidade da água está melhor que na época do desastre, mas longe de chegar a média histórica aos limites aceitáveis antes da tragédia.   Pesquisadores de todo o mundo estudam a bacia, e apontam que os danos causados pelo rompimento são irreparáveis, principalmente para a fauna, flora, áreas de conservação e comunidades indígenas da região. Ainda, moradores das regiões pertencentes a bacia enfrenta o prejuízo nas atividades pesqueira, turismo, lazer e na agropecuária. 

Referências

ANA. Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Disponível em: https://www.gov.br/ana/pt-br. Acesso em: 12. Jul.2021.  

IEMA. Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em: https://iema.es.gov.br/. Acesso em: 12. Jul.2021.  

SEMAD. Secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: http://www.meioambiente.mg.gov.br/. Acesso em: 12. Jul.2021.