Texto escrito pelo aluno Rander Martins Santos
Fonte: Vacina para a Covid-19— Foto: Juliana Morales, março de 2021.
Durante o final de 2019, todo o percurso que decorreu o ano de 2020, e durante a o primeiro semestre do ano de 2021 o mundo têm presenciado a infestação de um vírus denominado COVID-19, popularmente conhecido como Corona Vírus, haja visto que sua estrutura se assemelha a uma coroa. Este, por sua vez, tem devastado muitas famílias e aumentado a taxa de mortalidade mundial abruptamente.
Em meio ao caos que se instaurou, a única alternativa que restou a população foi se isolar em suas casas, distantes de familiares e amigos. Um mundo sem afetividade se elevou, mas mesmo diante a atual situação, o ser humano não parou de se reinventar.
Conforme o filósofo Lavoisier, na vida nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Para tal, novas tecnologias foram adicionadas ao dia a dia para poder saciar a saudade de pessoas queridas. Chamadas de vídeo tornaram se a forma mais popular de proximidade de pessoas importantes em nossas vidas, e assim o percurso da vida foi se adequando ao cenário atual.
Vale ressaltar que não foi somente a afetividade que teve suas modificações. A economia mundial sofreu uma grande queda e isto fez com que muitos trabalhadores agora recém desempregados se reinventar e inovar em busca de poder assegurar o alimento na mesa para sua família. Mas em meio a tantos aspectos negativos, ressalva-se um questionamento: Onde fica a esperança de dias melhores após esta imensa tempestade?
Não é à toa que a esperança é definida muitas vezes pela cor verde. Está em sua vivida e exuberante tonalidade trás consigo a confiança de que dias melhores estão por vir. E não é mesmo que estão? Enquanto o caos se proliferava, cientistas de todo o mundo com o apoio dos governantes dos países se uniram em prol de um bem maior, a cura para o Corona Vírus.
Dessa forma, após muitas pesquisas e testes comprovatórios das suas eficácias, novas soluções foram implementadas com um único intuito, combater a COVID-19. Sendo assim vacinas como Pfizer e BioNTech (reconhecida também como BNT162, esta é uma vacina norte americana e alemã com 90% de eficácia em estudos), a Moderna (conhecida também por mRNA-1273 é uma vacina norte-americana com 94% de eficácia), bem como a Sinovac (denominada também como Coronavac a vacina chinesa foi desenvolvida em parceria com o Instituto Butantã e apontou uma taxa de eficácia de 78% para casos leves e de 100% para infecções moderadas e graves).
Perante as opções de minimizar as causas propiciadas pelo Corona Vírus, uma dúvida assola a população. Em poucos anos de estudo para formulação da vacina surge o questionamento, tomar ou não tomar a vacina? Eis a questão.
De fato, é um questionamento valido, uma vez que ele faz com que sejamos pessoas pautadas em um senso crítico antes de tomar uma certa decisão. Nesse sentido, vale recordar que estamos em pleno século XXI, onde a constância na evolução tecnológica está ocorrendo frequentemente e tornando o mundo cada vez mais globalizado e interligado por uma rede de comunicação e informações.
Certificar-se que a mesma não é viável é negligenciar que bem como a tecnologia as ferramentas de conhecimento se eclodiram e difundiram em todo o planeta. Comparar tempo de procriação entre uma vacina ou outra é esquecer que com os avanços tecnológicos, os métodos científicos também evoluíram e culminaram em processos de estudos mais intensos, com ferramentas tecnológicas que proporcionam desenvolver soluções promissoras em períodos menores que na antiguidade.
Contudo, o processo de aceitação da evolução nos âmbitos tecnológicos e científicos não devem ser difamados por criação de ideias sem fundamentação teórica comprobatória suficiente, antes de se posicionar perante a tomada ou não da vacina. Lembre-se informação é uma coisa séria, e propagar o pânico com Fake News somente retarda o processo de evolução humana no que tange os aspectos científico-tecnológico. Cabe a cada pessoa se informar sobre as divulgações a fim de verificar a veracidade dos fatos antes de denegrir o trabalho, que outrora muitos cientistas se reuniram com uma única finalidade nestes dias acinzentados e monótonos da quarentena, trazer uma faísca de esperança para humanidade. Uma esperança tão aguardada por cada cidadão de cada canto do planeta.
Referências:
REIS, Manuel. Vacina Covid-19: como funciona, eficácia e efeitos colaterais,2021. Disponível em:< https://www.tuasaude.com/vacina-covid/>.Acesso em 13 de Abril de 2021.