30 de julho de 2021

Diferença entre aquecimento global, efeito estufa e mudanças climáticas

Texto escrito pela aluna Emanoele Louani Martins Cordeiro

Quando falamos sobre meio ambiente, logo vem em mente sobre o aquecimento global, efeito estufa,  as mudanças climáticas. Temos conhecimento que o nosso planeta vem sofrendo algumas consequências das ações humanas, e outras naturais, que já são vistas há bastante tempo. 

Mas afinal, o que é aquecimento global, efeito estufa e mudanças climáticas? Podemos descrever como sendo aquecimento global um fenômeno climático que consiste no aumento das temperaturas médias do planeta e das águas dos oceanos; que ocorre quando a camada da cobertura se torna mais densa, retendo mais calor e aumentando a temperatura dentro da camada de gases. O fenômeno efeito estufa é causado pela cobertura natural do de gases suspensos na atmosfera terrestre; que ocorre quando a cobertura de gases suspensas na atmosfera represa parte do calor da superfície terrestre e mantém a temperatura média do planeta. As mudanças climáticas é um termo mais amplo do que aquecimento global, pois inclui temperatura, intensidade das chuvas e eventos climáticos extremos, como furacões e ondas de calor; englobando tanto as alterações causadas pela natureza, quanto pelo homem; e ocorrem naturalmente, por exemplo, por mudanças na radiação solar e nos movimentos orbitais da Terra. 

Então, a qual a diferença entre elas? Podemos dizer que não há diferença entre elas, uma vez que o efeito estufa e o aquecimento global são dois fenômenos ambientais relacionados; ou seja, a consequência da intensificação do efeito estufa na atmosfera é o aquecimento global. Outrora temos que o aquecimento global está incorporado na questão das mudanças climáticas, ou seja, o aquecimento global provoca um série de alterações no planeta, dentre elas está as mudanças climáticas podem ainda afetar a produção de alimentos, pois muitas áreas produtivas podem ser afetadas.


Figura 01: Funcionamento do Efeito Estufa e Aquecimento Global


Fonte: https://www.todamateria.com.br/efeito-estufa-e-aquecimento-global/

 

Figura 02: Efeitos da Mudança Climática

Fonte:  https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/consequencias-das-mudancas-climaticas 


Referências: 

https://umsoplaneta.globo.com/clima/noticia/2021/04/04/qual-a-diferenca-entre-efeito-estufa-e-aquecimento-global.ghtml

https://www.todamateria.com.br/efeito-estufa-e-aquecimento-global/

https://canaltech.com.br/meio-ambiente/diferenca-aquecimento-global-mudancas-climaticas-173536/

https://www.diferenca.com/efeito-estufa-e-aquecimento-global/

https://www.bbc.com/portuguese/geral-50019998

28 de julho de 2021

28 de Julho: Dia Nacional da Conservação da Natureza

 Conservar a natureza é conservar a vida!

Texto escrito pela aluna Iane Menezes Barbosa

Conservar a natureza significa conservar a vida, proteger todos os elementos naturais existentes na Terra: Água, solo, minerais, animais selvagens e floresta; Utilizá-los de forma consciente para que eles continuem existindo no futuro e para manter o meio ambiente limpo e saudável. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu que o dia 28 de Julho seria o dia internacional da conservação da natureza por Assembleia Geral e em Portugal a data foi instituída pela resolução nº 73/98 neste mesmo dia para celebrar o aniversário da fundação da LPN (Liga para a Proteção da Natureza).
“Apesar dos investimentos de vários países em energias renováveis e sustentabilidade, o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).”


Desse modo, todos os anos a humanidade terá um dia de reflexão para a situação da natureza no mundo. As celebrações desse dia devem girar em torno de ações e reflexões sobre como cada um pode contribuir – direta ou indiretamente – para a conservação da natureza, mudando algumas atitudes e assumindo o compromisso em cuidar dos ecossistemas e dos recursos naturais da Terra.

Referências: https://www.suino.com.br/fundacao-grupo-boticario-e-fiesc-assinam-parceria-para-conservacao-da-natureza/ https://pixabay.com/pt/illustrations/conserva%C3%A7%C3%A3o-da-natureza-480985/ https://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-conservacao-da-natureza/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/noticias/?p=280803#:~:text=Neste%20domingo%2C%2028%20de%20julho,e%20conservar%20os%20recursos%20naturais. http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/03/relatorio-da-onu-preve-catastrofe-ambiental-no-mundo-em-2050.html

22 de julho de 2021

Como ocorre a chuva ácida e suas causas

 Texto escrito pelo aluno Daniel Ferreira Sgrancio

A chuva ácida é basicamente um fenômeno que ocorre quando óxidos de enxofre e de nitrogênio são lançados na atmosfera pela poluição e reagem com a água das chuvas e geram ácidos. Esse problema ocorre principalmente pela queima de combustíveis fosseis em indústrias e em automóveis. No Brasil esse problema é bastante comum nas grandes metrópoles. Nas duas últimas décadas, foram desenvolvidas pesquisas voltadas para investigação desse problema. Além das nossas maiores metrópoles, outras áreas em nosso território também já registram sintomas dos efeitos emanados das chuvas ácidas, como na região carbonífera de Santa Catarina, nos arredores dos polos industriais de Paulínia, em São Paulo, na área industrial de Ipatinga, em Minas Gerais, além da região do Polo Petroquímico de Camaçari, no Estado da Bahia.

Figura 1- Esquema de como ocorre à chuva acida

A chuva ácida também pode ter origem natural. Os principais geradores naturais de chuva ácida são os vulcões, que emitem à atmosfera gases, partículas, compostos de enxofre e poeira; e os processos biológicos ocorridos nos solos, pântanos e oceanos, além da respiração animal e vegetal. 

Para entender a gravidade desse fenômeno temos que estudar o que são os óxidos e quais estão presentes na chuva acida, pois bem óxidos são compostos inorgânicos binários (quando são formados por dois elementos químicos diferentes) que têm o oxigênio como elemento mais eletronegativo. Entre eles, temos uma classe que são os óxidos ácidos, que são chamados assim porque reagem com a água, gerando ácidos, e também reagem com bases, formando água e sal.

Os principais óxidos ácidos lançados na atmosfera e que reagem com a água das chuvas, produzindo as chuvas ácidas, são os óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e de nitrogênio (N2O, NO e NO2). Os mais perigosos são os óxidos de enxofre, uma vez que eles reagem com a água e forma o ácido sulfúrico, o mesmo ácido usado em baterias de automóveis, que é um ácido muito forte.

S(s) + O2(g) → SO2(g)

SO2(g) + H2O(l)→ HSO3(aq) (Ácido sulfuroso)

SO2(g)+ ½ O2(g) → SO3(g)

SO3(g) + H2O(l)→ H2SO4(aq) (Ácido sulfúrico)

Os óxidos de nitrogênio reagem com a água da chuva, formando o ácido nítrico (HNO3) e o ácido nitroso (HNO2), que, ao longo do tempo, podem causar certo impacto ambiental.

                                                            N2(g) + 2 O2(g) → 2 NO2(g)

                                                NO2(g) + H2O(l)→ HNO2(aq) + HNO3(aq) 

Figura 2- Esquema 2 que mostra os principais malefícios da chuva acida.

A chuva ácida causam diversos impactos ambientais trazendo problemas para as plantas, destruindo folhas e galhos das árvores, para o solo, provocando a sua alteração química, para as águas de rios e lagos, levando à morte de peixes, contaminando também as águas subterrâneas, além de estar relacionada com o surgimento de doenças respiratórias. Outro problema causado pela chuva acida é que ela vai reagir com carbonatos como calcário como o mármore que compõe as estátuas, monumentos históricos e muitos materiais usados na construção civil, que são, com o tempo, degradados. Reagem também com metais, destruindo estruturas metálicas de prédios e pontes. Um exemplo desse problema foi relatado na cidade de Cubatão no estado de São Paulo no ano de 2015 após um vazamento de gás dióxido de enxofre provocado pela ruptura de uma tubulação de uma empresa privada deixando 80 funcionários feridos com irritação nos olhos, nariz, garganta, mal-estar e tontura, também foi relatado que em algumas áreas da cidade, a vegetação foi alterada e apresenta manchas e perfurações nas folhas, uma característica do dado provocado pela chuva ácida.

Figura 3– Vegetação em Cubatão (SP) apresenta sinais que foi atingida pela chuva ácida


Referências:

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-chuva-acida.htm

https://escolaeducacao.com.br/chuva-acida/

http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/14/a_importancia_do_estudo_das_chuvas_acidas.pdf

Imagens:

https://conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-a-chuva-acida/

https://www.google.com/search?source=univ&tbm=isch&q=chuva+acida+imagens&sa=X&ved=2ahUKEwiGmpmLl_DxAhWbqZUCHd1gCmQQ7Al6BAgFEE0&biw=1366&bih=657#imgrc=2syOP48fFj_M0M

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/01/cetesb-confirma-que-chuva-acida-atingiu-cubatao-apos-vazamento.html


20 de julho de 2021

Lixo Eletrônico

 Texto escrito pela aluna Daniele de Jesus Machado

A crescente industrialização e desenvolvimento econômico vieram acompanhados do aumento do lixo e da alteração da sua composição, passando ter uma maior quantidade de elementos de difícil degradação. As tecnologias avançam cada vez mais, possibilitando que novos aparelhos sejam lançados rapidamente no mercado, em um processo que leva o consumidor a substituir seus equipamentos eletrônicos sem necessidade, gerando um volume cada vez maior de lixo eletrônico. De acordo com o relatório The Global E-Waste Monitor, o Brasil produz em média 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano. 

O lixo eletrônico ou Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) são todos os dispositivos eletroeletrônicos, desde celulares, tablets e computadores a TVs, lavadoras de louça e de roupa, geladeiras e entre outras, que foram descartados por seus usuários, sem a intenção de reutilizá-los. 



Figura 01
- Lixo eletrônico

Segundo o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), cerca de 70% dos metais pesados encontrados em lixões e aterros sanitários controlados são advindos de equipamentos eletrônicos descartados incorretamente. Esses equipamentos possuem diversos componentes tóxicos em suas estruturas. 

De acordo com o Artigo 33 da Lei N° 12.305/2010 (Política Nacional dos Resíduos Sólidos, ou PNRS), o fabricante é obrigado a fazer a logística reversa dos eletroeletrônicos que comercializa. Ou seja, é responsabilidade do dono procurar o fabricante, que é obrigado a recolher e descartar de forma ecologicamente correta.

Alguns elementos contidos no lixo eletrônico, embora sejam biodegradáveis, podem permanecer no ambiente por séculos. O descarte incorreto desses materiais contamina o solo e os lençóis freáticos, causando potencias danos para o meio ambiente e à saúde pública

Como descartar o lixo eletrônico?

Figura 02- Símbolo da reciclagem do lixo eletrônico

Você pode estar se perguntando sobre o que fazer com os aparelhos eletroeletrônicos ou pilhas que você mantém em alguma parte da sua casa, sem saber muito bem o que fazer com eles. Saiba que existem caminhos por meio dos quais a população consegue descarta-los com responsabilidade.

Algumas alternativas são:

  • Doar o aparelho para uma outra pessoa, empresa ou instituição;
  • Vendê-lo ou troca-lo por um outro bem de consumo;
  • Entrar em contato com o fabricante, para que este faça a logística reversa.

Se o dispositivo estiver com defeito e não puder ser consertado, o usuário pode optar pela logística reversa. A relação entre lixo eletrônico e logística reversa é fundamental para poupar o meio ambiente, evitando a contaminação de solos, mananciais e o surgimento de doenças.

Os comerciantes e distribuidores são responsáveis por receber estes equipamentos e entregar aos fabricantes e importadores, que, por fim, são responsáveis por assegurar a destinação final ambientalmente adequada a estes equipamentos, como a reciclagem, por exemplo. Vale lembrar, para entrar sempre entre em contato com as cooperativas antes de levar os produtos, para se inteirar dos horários de funcionamento e demais procedimentos.

Referências

15 de julho de 2021

Diferença entre ecologia e meio ambiente, ecossistema e bioma

 Texto escrito pela aluna Ângela Silva Coelho

Para você entender melhor a diferença entre ecologia e meio ambiente, bioma e ecossistema preparamos um texto super rápido e dinâmico. 

A palavra ecologia foi empregada pela primeira vez pelo biólogo alemão Hernest Haeckel em 1866, possuindo origem grega “oikós” significando casa e “logos” que quer dizer estudo. É atualmente definida como “A ciência que estuda as condições de existência dos seres vivos e as interações, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos e seu meio.” A ecologia estuda diretamente o meio ambiente e também engloba os diferentes ecossistemas onde os seres vivos se desenvolvem, procurando entender quais fatores são determinantes para existência de uma determinada espécie em determinado local, quais os fatores que levam espécies a migrar e outras a permanecerem fixas em uma dada localização, como também consiste em saber se os seres vivos e seu ecossistema estão em harmonia. Ela é uma ciência do ramo da Biologia, que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem. 

A Política Nacional do Meio Ambiente, Lei Federal 6.938/1981, define como meio ambiente: “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. O conceito de meio ambiente apresenta diferentes implicações, podendo ser analisado sob diversos pontos de vistas, como: aspectos naturais, fauna e flora (meio ambiente natural); espaço urbano (meio ambiente artificial). Envolvendo todos os fatores que interagem com o indivíduo. Portanto, a diferença que existe entre elas é conceitual, a ecologia é a ciência que aborda o assunto e o meio ambiente é o objeto de estudo, está no interior da ecologia, faz parte dela, não é separado.

Agora vamos entender a diferença entre ecossistema e bioma. O termo ecossistema foi proposto pela primeira vez pelo ecólogo inglês Sir Arthur G. Tansley em 1935, definindo como “um conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos, como os organismos vivos: plantas, animais e micróbios, e os componentes abióticos (não vivos), elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais”. Cada ecossistema é formado por várias populações de espécies diferentes, constituindo, assim, uma comunidade. Estes componentes interagem através das transferências de energia dos organismos vivos entre si e entre estes e os demais elementos de seu ambiente.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define bioma como  “conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação que são próximos e que podem ser identificados em nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria.”. Muitas vezes, o termo “bioma” é utilizado como sinônimo de “ecossistema”, mas, a classificação 

de bioma interessa mais a fisionomia da área, principalmente da vegetação do que as interações que nele ocorrem. Um bioma é definido por um tipo principal de vegetação e também de animais típicos, o perfil do local e a dimensão também importam na classificação: um ecossistema qualquer só será considerado um bioma se suas dimensões forem de grande escala. 

Referências

Diferença entre ecologia e meio ambiente. Disponível em: <https://www.materias.com.br/ambiental/diferenca-entre-ecologia-e-meio-ambiente-bioma-e-ecossistema.html>. Acesso em 13 de julho de 2021.

Ecossistema e bioma. Disponível em: <https://www.diferenca.com/ecossistema-e-bioma/>.  Acesso em 13 de julho de 2021.

Ecologia e meio ambiente. Disponível em: <https://beduka.com/blog/materias/biologia/ecologia-e-meio-ambiente/>. Acesso em 13 de julho de 2021.

Meio Ambiente. Disponível em: <https://www.biologianet.com/ecologia/meio-ambiente.htm>. Acesso em 13 de julho de 2021.

NAIME, R. Diferença entre ecologia e meio ambiente. Disponível em <https://www.ecodebate.com.br/2018/11/22/diferencas-entre-ecologia-e-meio-ambiente-artigo-de-roberto-naime/>. Acesso em 13 de julho de 2021.

O que é um ecossistema e um Bioma. Dicionário Ambiental. ((o))eco, Rio de Janeiro, jul. 2014. Disponível em: <http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma>. Acesso em: 13 de julho de 2021.

O que é ecossistema. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-ecossistema.htm>. Acesso em 13 de julho de 2021.

Vamos conhecer o Brasil. Disponível em: <https://cnae.ibge.gov.br/en/component/content/94-7a12/7a12-vamos-conhecer-o-brasil/nosso-territorio/1465-ecossistemas.html?Itemid=101>. Acesso em 13 de julho de 2021.

13 de julho de 2021

Você sabe o que são cidades sustentáveis?

Texto escrito pela aluna Anna Carolina de Souza Santos

    As cidades sustentáveis são aquelas cujos padrões de vida, produção e consumo baseiam-se em uma combinação de aspectos econômicos e socioambientais. Ou seja, são cidades onde são adotadas políticas públicas e ações que impactam positivamente a sustentabilidade, e isso pode ocorrer dentro de vários setores, tais quais mobilidade, matriz energética, educação e gestão de resíduos, etc. 

    São cidades que buscam estar de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável em setembro de 2015 composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. Vale ressaltar que existe um site chamado Programa Cidades Sustentáveis (PCS) no qual as cidades podem se cadastrar e receber orientações para se tornarem cada vez mais sustentáveis. 

O PCS possui 12 eixos, sendo eles: 

1. Ação local para a saúde 

2. Bens naturais comuns 

3. Consumo responsável e opções de estilo de vida 

4. Cultura para a sustentabilidade 

5. Do local para o global 

6. Economia local, dinâmica, criativa e sustentável

7. Educação para a sustentabilidade e qualidade de vida

8. Equidade, justiça social e cultura da paz 

9. Gestão local para a sustentabilidade 

10. Governança 

11. Melhor mobilidade, menos tráfego 

12. Planejamento e desenho urbano. 

    Os eixos podem ser melhor destrinchados no site do PCS. Visando atender a esses eixos, algumas características das cidades sustentáveis são: possuir um sistema eficiente de coleta e reciclagem de todos os resíduos produzidos, evitando a poluição da água, ar e solo; bem como um sistema de preservação da água potável. Além disso, estimulam a criação e utilização de sistemas e fontes de energia renováveis; bem como ações para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa. 

    A consultoria Arcadis e o Centro de Economia e Business Research, do Reino Unido elaboraram um ranking com as cidades mais sustentáveis do mundo, sendo que Zurique (Suíça) ocupa o primeiro lugar. A cidade é referência em reciclagem e reaproveitamento do lixo, tendo inclusive um projeto de cobrança dos sacos de lixos e sacolas plásticas, o que faz com que a população produza menor quantidade de resíduos, visando economizar. Além disso, Zurique possui uma rede de transporte público eficiente. Cerca 32% dos deslocamentos são feitos nos transportes públicos oferecidos pela cidade e 42% é a pé ou em bicicletas. 

    Munique, na Alemanha, ocupa o décimo lugar e possui uma meta ambiciosa se tornar a primeira cidade a ter a demanda energética totalmente suprida por fontes sustentáveis. A cidade já é reconhecida pela qualidade de vida dos habitantes. 

    No ranking nacional, Curitiba (Paraná) ocupa o primeiro lugar. Seu plano diretor começou a ser aplicado em 1970, e foca em transporte público, redução da emissão de gases de efeito estufa, gestão de resíduos eficiente e reciclagem do lixo. Assim, a qualidade de vida da população aumenta e a cidade se enquadra nos padrões mundiais de sustentabilidade. 

    Outras cidades brasileiras que estão no caminho da sustentabilidade são: Londrina/PR; João Pessoa/PB; Paragominas/MG; Santana do Parnaíba/SP e Extrema/MG. Estes exemplos mostram que a realidade das cidades sustentáveis está cada vez mais próxima como um todo, e que o esforço deve partir não apenas de entidades governamentais, mas de todos os cidadãos que desfrutam das cidades. Ter o conhecimento sobre essa temática é o primeiro passo, assim, ficam as referências da elaboração deste texto como sugestões de leitura.

Referências

7 EXEMPLOS de cidades sustentáveis e o que aprender com elas. Inovação - Sebrae, [s.d.]. Disponível em: &lt; https:/inovacaosebraeminas.com.br/7-exemplos-de-cidades-sustentaveis-e- o-que-aprender-com-elas/&gt;. Acesso em: 09 jul. 2021. 

BEZERRA, Juliana. Cidades Sustentáveis: conceitos e características. Toda Matéria, 2021. Disponível em: &lt; https://www.todamateria.com.br/cidade-sustentavel/&gt;. Acesso em: 09 jul. 2021. 

CIDADES SUSTENTÁVEIS. Programa Cidades Sustentáveis - PCS, [s.d.]. Página Eixos do PCS. Disponível em: &lt; https://www.cidadessustentaveis.org.br/institucional/pagina/eixos-do- pcs&gt;. Acesso em: 09 jul. 2021. 

CIDADES sustentáveis: o que são, características + Exemplos. Blog FIA, 2020. Disponível em: &lt; https:/fia.com.br/blog/cidades-sustentaveis/&gt;. Acesso em: 09 jul. 2021. 

GUERRA, Bruna. Cidades sustentáveis: o que são e quais suas características. Meio Sustentável, 2019. Disponível em: &lt; https://meiosustentavel.com.br/cidades-sustentaveis/&gt;. Acesso em: 09 jul. 2021. 

MAULEN, Isabela et al. ODS 11: cidades e comunidades sustentáveis. São Paulo, 2019. Programa de Pós-Graduação em Administração e Programa de Pós-Graduação em Economia FEA/PUC-SP. Disponível em: &lt; https://www.pucsp.br/sites/default/files/download/eventos/bisus/5-cidades-sustentaveis.pdf&gt;. Acesso em: 09 jul. 2021. 

O que é uma cidade sustentável e como contribuir para sua preservação? Ecotelhado, 2020. Disponível em: &lt; https:/ecotelhado.com/o-que-e-uma-cidade-sustentavel-e-como-contribuir- para-sua-preservacao/&gt;. Acesso em: 09 jul. 2021.